Segura-te a sede de verbo, boca maldita!
Que o açoite é a sorte do espanto
Que o chão é a moléstia do encanto
E quem conta um conto, sabe a garganta que tem
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Ode boêmia
Queria eu um só de pensamento
que esclarecesse o amor por minha boemia
as cervejas, as luas, o relento
Em botequins, a noite vadia
Violões sambantes e trovas mil
O causo nosso de cada dia
Cantava ali o destino tão vil
A escarnecer aquelas vidas vazias
Somos pensadores formados bebums!
em loucos planos de picardia
A resposta pra dor de cada um
Tambem guerra, saúde e economia
Por isso, tomemos mais um gelada
se em duas noites seguidas, que bom isso seria!
A esperar outro sol, tomemos todas as rodadas
sem perder lugar na roda da boemia
que esclarecesse o amor por minha boemia
as cervejas, as luas, o relento
Em botequins, a noite vadia
Violões sambantes e trovas mil
O causo nosso de cada dia
Cantava ali o destino tão vil
A escarnecer aquelas vidas vazias
Somos pensadores formados bebums!
em loucos planos de picardia
A resposta pra dor de cada um
Tambem guerra, saúde e economia
Por isso, tomemos mais um gelada
se em duas noites seguidas, que bom isso seria!
A esperar outro sol, tomemos todas as rodadas
sem perder lugar na roda da boemia
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Amores palhaços
Queria eu um verso só.
Que exprimisse todas as palavras,
de tudo o que eu sinto,
assim como desejam todos os poetas fracos.
Porém, se olhar atentamente
verá que com esse aqui são seis.
E que no apesar das contas
nem os números, ou quantidades
são importantes
E quem diria, quem diria
Que no fim das ditas cujas,
Estariamos nós a cantar besteiras
Num canto qualquer
Rindo um um do outro
Por sermos palhaços bobos,
que de tão bobos
Somos bobos juntos
E beijamos nossos narizes!
Que exprimisse todas as palavras,
de tudo o que eu sinto,
assim como desejam todos os poetas fracos.
Porém, se olhar atentamente
verá que com esse aqui são seis.
E que no apesar das contas
nem os números, ou quantidades
são importantes
E quem diria, quem diria
Que no fim das ditas cujas,
Estariamos nós a cantar besteiras
Num canto qualquer
Rindo um um do outro
Por sermos palhaços bobos,
que de tão bobos
Somos bobos juntos
E beijamos nossos narizes!
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