
A vi de longe cantar
em teu manto claro de mar
deixando o vento soprar
nas águas de cá e de lá
tecendo as rendas
um engenho de rendas
que vejo engendrar
E se não posso lhe chamar
te nomeio Janaina
da beleza real de menina
desde já
em teu manto claro de mar
deixando o vento soprar
nas águas de cá e de lá
tecendo as rendas
um engenho de rendas
que vejo engendrar
E se não posso lhe chamar
te nomeio Janaina
da beleza real de menina
desde já
Antes que espante
[e vá se deitar
lhe digo com toda pressa e sem pensar
que os mesmos pés que pisam o chão devagar
sentindo o mover que a lua branca lhe dá
hão de pisar no fundo deste verde mar
E sou eu que vou te chamar
Janaína, quando eu iya deitar
Inaê que me traz acaçá
Janaína, quando eu iya deitar
Inaê que me faz descançar
E sou eu que vou te chamar
Janaína, quando eu iya deitar
Inaê que me traz acaçá
Janaína, quando eu iya deitar
Inaê que me faz descançar
Para acompanhar a leitura