domingo, 14 de agosto de 2011

...e e guia-me pela senda tranquila.

Tudo é uma senda
Não sendo, não vale

Sendo, é senda.

Se vale é, é esse
no meio de minas

E eu abro meus olhos para o vale
de novo
desse vulcão incrustado nas minhas minas
Me embebedo dos morros,
saudosos morros
de minha grandiosa infância

Comemoro e bebo
os presentes
Choro e bebo
os ausentes
Na presença da saudade

Fácil de matar
Fácil de invadir

Invado
Invado a distância à golpes de roda
Invado soturnismos à golpes de vinho
Invado meus quereres à golpes de pena
Invado ...
    Invado ...
Divido.

E retorno ao planalto, o velho planalto
Onde a senda aguarda
Sendo a cela

E confirmo que tudo é uma senda
Não sendo,
não
vale

Sendo, é senda.

Se vale
é, é esse
no meio de minas

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