Tudo é uma senda
Não sendo, não vale
Sendo, é senda.
Se vale é, é esse
no meio de minas
E eu abro meus olhos para o vale
de novo
desse vulcão incrustado nas minhas minas
Me embebedo dos morros,
saudosos morros
de minha grandiosa infância
Comemoro e bebo
os presentes
Choro e bebo
os ausentes
Na presença da saudade
Fácil de matar
Fácil de invadir
Invado
Invado a distância à golpes de roda
Invado soturnismos à golpes de vinho
Invado meus quereres à golpes de pena
Invado ...
Invado ...
Divido.
E retorno ao planalto, o velho planalto
Onde a senda aguarda
Sendo a cela
E confirmo que tudo é uma senda
Não sendo,
não
vale
Sendo, é senda.
Se vale
é, é esse
no meio de minas
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