quarta-feira, 20 de junho de 2012

amor nos tempos do sutiã com senha



um porre
no prato
a peste

ai do amor vadio
que tu me vestes

quero a dor
ardor, querida,
ardor!

não essa merda rala
que tu me destes

um soco
cruzado
a vácuo

ai do amor besta
que tu me lêste

quero amor
a mordaça, querida,
sem pudor!

não esse sutiã
difícil de tirar
que tu te vestes

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