o grão de poeira
ampulheta de longe
apaga certa
na medida da mordida
no ombro e no beiço
sorte de ter, a rosa
tatuada núvem
que passa certa
no céu, e aberta
aponta o beijo
dado a mão,
sem vão nenhum, sem tempo
a medida desmensura
desregrada, destoada
pra quê? se vê o bom,
concreto e desejo
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