terça-feira, 15 de junho de 2010

Á frô (numversomaió)


A Frô se abre num sorriso
Pétala por pétala , bêja meus óio, meu sór, meu dia
Nessa única manhã que o tempo me deu
Irradia um brio da frô e me pregunto,
Pra quê lua?

Dum sarto, que me veio nas vista
Da coroinha branquinha, do miolim marelo
Enchê meus óio, me esqueceno o aluá
E me lembrano das coisa boa da vida

E me pego apreguntano as veis
Se a mema frô que abraça o horizonte
E dá o chêro de novo no dia
Vai ficá lá em riba preu adimirá
Ou vai descê preu senti o prefume daqui

E si num descê, eu digo cá procê
Qui lua tomém num desce
Mais num chera qui nem frô de laranjeira
Mais num chera qui nem frô de laranjeira

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