A poesia concreta de verdade só é feita no escuro.
Da palavra que, de tão concreta, é tocada pelos dedos.
Ali, a verdade é cerâmica, e o verso é calcário.
Só o poeta é a água.
Da palavra que, de tão concreta, é tocada pelos dedos.
Ali, a verdade é cerâmica, e o verso é calcário.
Só o poeta é a água.
Ele evapora.
A poesia aparece.
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