autodestructivos isótopos no canto da cabeça
esqueça...
uma paisagem adornada de pedras, naus e bandeiras
caveiras,
cancros, bexiguentos rotos ratos
mortos
suspiros de amor e parar no posto para calibrar o pneu
ateu
furado cujo peito perdido pede a bunda gorda
absorta
da empregada da Marina Augusta
puta
que me lembra porquês de pequeno
veneno

das meninas
Oh senhor dos vagabundos que o freio ferre e esse semáforo desabroche em mil flores vagabundas e essa terça me mate de uma vez com um golpe de martini bem no meio da glote a engasgar as pernas enquanto correm ratazanas do Dogão do Tio João para o FastFoodMarqueteiro lotado e que antes de ver eu cegue cheio d'um branco eterno
terno
moderno traço no chão da ladeira
cadeira
que segura o paletó preto riscado
parado
na santa ceia de sapos selados no quadro
pregado
na parede perpétua do meu lobo frontal
igual
a todos os nomes que eu posso dar adeus
Ah, Deus...
fundi mais um motor
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