quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Las manchas en el cuello
O Desejo de um copo, cheio, imaturo
reconfortante
A criar todos os feixes, inspiradores e enganadores
A criar versos embebidos, embriagados, emputecidos
No Kaos, no Limbo
Matam assim, todos estes pudores.
Pois que então lhe conto de La Mancha:
A marchar
o errante,
cavaleiro
exitante excitante exitante
Pensava ter pra si inteiro mundo fantástico
Ficou para sí só a metade
Horrível começo, fim excitante
Herói bravo!
e dura fama de triste palhaço
Na insonia de seu mundo orféico
andando só em delirios, na epópeia
Clichê , Conflitante
Anda em nosso mundo, da rua aa casa
Do luar aa mingua
Anuncios de cigarro, agiotagem, Cartomantes
E prevê doce fim, doce fim de seu mundo
Dragões em seus distintivos, moinhos de milho em pó
Não sangue anís, mas vermelho vivo.
O beijar de máscaras sem haver carnaval algum
Março de 2009
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Um comentário:
Muito bom Daniel!!! gostei mesmo!
Fico orgulhoso por ser seu amigo!
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